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PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI PARA A JUVENTUDE!

PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI PARA A JUVENTUDE

Deus, Fonte do Amor - O primeiro momento refere-se à fonte do amor verdadeiro, que é única: é Deus. São João ressalta bem este aspecto ao afirmar que “Deus é amor” (1 Jo 4, 8.16); agora ele não quer dizer apenas que Deus nos ama, mas que o próprio ser de Deus é amor. Estamos aqui diante da revelação mais luminosa da fonte do amor que é o mistério trinitário: em Deus, uno e trino, há um intercâmbio eterno de amor entre as pessoas do Pai e do Filho, e este amor não é uma energia ou um sentimento, mas uma pessoa, é o Espírito Santo.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O PAI ENVIA SEU FILHO - ASSUNTO DO DIA 04 DE SETEMBRO


Objetivo: Reconhecer e acolher a iniciativa gratuita do Pai de enviar o Filho a fim de comunicar o seu Amor a Humanidade Inteira.

Reflexão: Proclamar Jô 3,16-21 – Deus Amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único.

A história de Jesus de Nazaré da Galiléia tem seu ponto de partida em uma realidade profundamente humana, que é a família. O Segundo Testamento nos dá nos dá noticia da sua concepção no ventre de uma mulher que vivia em Nazaré da Galiléia chamada Maria. Ela estava prometida em casamento a um homem também de Nazaré chamado José.
Mas se o Filho foi enviado pelo Pai para nascer no coração de uma família situada dentro de uma cultura e de uma sociedade concreta, houve também uma pré-história, um antes da entrada do Filho na nossa história, em seu relacionamento com o Pai antes da encarnação.
É o relacionamento pessoal determinado pelo amor absoluto e pleno existente entre o Pai e o Filho que possibilita o envio desse último pelo Pai. Tal gratuidade amorosa se desdobra diretamente em favor da humanidade. Qual terá sido a motivação para Deus Pai enviar o seu Filho? A resposta é a radical gratuidade do Amor do Pai. Deus Amou tanto o mundo, que entregou o seu filho único para o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3,16). Enviar é sinônimo de oferecer, doar, entregar em benefício salvífico-libertador para a humanidade. Quem não poupou o seu próprio Filho e o entregou por todos nós, como não nos haverá de agraciar em tudo junto com Ele? (Rm 8,32).
Na plenitude dos tempos (Gl 4,4), Deus Pai enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo, Senhor nosso, Deus Verdadeiro “nascido do Pai antes de todos os séculos”, e homem verdadeiro nascido da Virgem Maria por obra e graça do Espírito Santo. A figura feminina é a mediação humana que torna que torna possível a entrada do Filho na história, segundo a expressão paulina Nascido de Mulher (Gl 4,4). A maternidade humana é vinculada a paternidade de Deus Pai. O envio e o nascimento do Filho acaba sendo a superação do distanciamento entre divino e humano.
Instaura-se o dinamismo do quanto mais humano mais divino, quanto mais divino mais humano. Assim o Filho é a verdadeira comunicação reveladora da identidade do ser humano. De tão humano, o Filho recupera o verdadeiro sentido da dignidade e da vida humana por revelar/comunicar a vida divina dentro da própria vida humana. “Na realidade, o mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente”. Adão o primeiro homem, era definitivamente figura do futuro, isto é, de Cristo Senhor. Cristo, novo Adão, na própria revelação do mistério do Pai e do seu Amor, revela o homem a si mesmo e descobri-lhe a sua vocação sublime. Não é por isso de admirar que as verdades acima ditas tenham nele a sua fonte e nele atinjam a plenitude. Imagem de Deus Invisível (Cl 1,15), Ele é o homem perfeito, que restituiu aos filhos de Adão semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado, já que, nele, a natureza humana foi assumida e não destruída, por isso mesmo também em nós foi ela elevada a sublime dignidade. Porque, pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-se a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com um coração. Nascido da Virgem Maria tornou-se verdadeira em nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado.
A expressão paulina nascido de mulher ganha um especial contorno na afirmação do Quarto Evangelho. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14a). Sua divindade se radica na eternidade de sua existência como Verbo Eterno em comunhão de vida com o Pai. O Eterno assume a temporalidade tipicamente humana, tornando-se um de nós. Ele vem fazer morada no coração da humanidade, situada no mundo e na história. A encarnação do Verbo é expressão da total e absoluta solidariedade de Deus para com o ser humano.
Quando o Pai, no desígnio do seu Amor, decide enviar o Filho, e quando este nasce de uma mulher, está abraçando a humanidade inteira. O outro braço do Pai é o Espírito Santo. Por isso o Filho nasce na história por obra do próprio Espírito Santo. Esse movimento dinâmico e totalmente gratuito da amorosa do Pai através dos seus dois braços [e Filho e o Espírito Santo] é a retomada do sentido primeiro da criação do mundo e do Ser humano!

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